No dia 1º de maio tem início em Goiás a última campanha de vacinação obrigatória contra a raiva de herbívoros. Na data, começa também o prazo para produtores realizarem a declaração de rebanho. A campanha de imunização vai até o dia 15 de junho deste ano e deve acontecer em 119 municípios classificados como de alto risco para a doença.&nbsp;

Animais de todas as idades das espécies bovina, bubalina, equídea, caprina e ovina precisam tomar a vacina.&nbsp;

De acordo com a Agrodefesa, a campanha de vacinação vai ser a última com caráter obrigatório. A partir de julho deste ano, ela passa a ter um caráter mais estratégico. A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, explicou que nessa nova fase, a imunização vai ser exigida apenas em propriedades onde a doença foi confirmada e também será recomendada em áreas próximas, dentro de um raio de até 12 quilômetros do foco da doença.&nbsp;

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Na campanha de vacinação de novembro e dezembro do ano passado, quase todos os animais declarados na Agrodefesa foram vacinados, chegando a 99,15%. Foram vacinados cerca de 2,5 milhões de bovinos e bubalinos com até 12 meses de idade.

Denise Toledo explicou ainda que além da campanha de vacinação, os produtores rurais também terão até 1º de maio para fazer a declaração obrigatória do rebanho.&nbsp;

A declaração abrange todas as propriedades dos 246 municípios goianos. Ela poderá ser feita pelo SIDAGO, que é o Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás. O site é sidago.agrodefesa.go.gov.br&nbsp;

Ouça a reportagem completa:&nbsp;

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Vacinação obrigatória contra raiva de herbívoros começa em 1° de maio, em Goiás

Tarde CBN

Tarde CBN - título

Matéria - Tarde CBN - CBNGO

VACINAÇÃO

A falta de recolhimento do lixo tem sido um problema constante enfrentado por moradores do setor Cidade Jardim, em Goiânia. Na Rua Benjamin Vieira, os relatos apontam que demorou cerca de um mês para a empresa fazer a coleta. Enquanto isso, o lixo ficou acumulado nas portas das casas, o que causou odores e até bichos. Na via que funciona um hospital, pacientes que entram e saem da unidade têm que lidar com a rua com lixo acumulado e possibilidade de contaminação. Os moradores tiveram que fazer montantes de quase dois metros de altura em diferentes pontos da rua. É o que contou a dona de casa Aparecida Maria da Silva.&nbsp;

Nas calçadas, permanecem restos de árvores e bastante sujeira. Moradores reclamam ainda que não há varrição há semanas no local.&nbsp;&nbsp;

Na Avenida Georgeta Duarte, o problema das calçadas sujas se repete. Além disso, no canteiro central da via, o lixo fica acumulado. Isso porque, os resíduos só são recolhidos se forem colocados na ilha. Os que ficam nas lixeiras, que é o lugar adequado, não são retirados. A Cabeleireira Clarete de Cassia Fagundes afirmou ainda que não há um dia certo para o carro passar fazendo a remoção do lixo.&nbsp;

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A situação do acúmulo de lixo se estende para a região metropolitana da capital. Em Aparecida de Goiânia, o jornalista Marcelo Nogueira contou que vários pontos do Parque Amazônia estão tomados pelo lixo. O problema teria sido causado pela Equatorial que realizou a poda de árvores em diversos locais e não teria recolhido as sobras.&nbsp;&nbsp;

Em nota a Limpa Gyn informou que a coleta de lixo na Rua Benjamin Vieira é terça, quinta e sábado. Disse ainda que não há registro de represamento lixo no setor citado, mesmo assim, uma equipe foi até o local fazer inspeção.&nbsp;

A CBN Goiânia entrou em contato com a Equatorial energia, mas não teve retorno até o fechamento da reportagem.

Ouça a reportagem completa:&nbsp;

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Moradores do Setor Cidade Jardim reclamam da falta de coleta regular de lixo, em Goiânia

LIXO

Uma família suspeita de agiotagem teve 38 imóveis apreendidos em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF e em sete regiões do Distrito Federal. Eles teriam movimentado R$ 90,5 milhões de reais. Segundo informações da Polícia Civil, esses bens, que incluem apartamentos e chácaras, eram usados como garantia para os empréstimos concedidos, que tinham&nbsp; juros que variavam entre 6% e 10%.&nbsp;

Os imóveis foram apreendidos em Águas Lindas de Goiás e em diversas áreas do Distrito Federal, como Asa Sul, Asa Norte, Setor Hoteleiro Norte, Águas Claras, Taguatinga, Samambaia e Brazlândia. A Polícia Civil do DF destacou que essa foi a maior apreensão de imóveis já realizada em ações contra agiotagem na região.&nbsp;

A operação, batizada de Gold Fly, foi realizada nesta quinta-feira, com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Brazlândia. É na cidade que a família suspeita mora e onde também estão localizados os escritórios usados pelos envolvidos.&nbsp;

Segundo as investigações, o líder do grupo exigia procurações com poderes amplos sobre imóveis e veículos das vítimas, assim poderia ter o controle dos bens. Os recursos financeiros obtidos eram ocultados por meio de contas de parentes e empresas de fachada, o que dificultava o rastreamento. A polícia acredita que o grupo atua há pelo menos uma década.&nbsp;&nbsp;

A investigação faz parte de um desdobramento da Operação Old West, realizada em dezembro de 2023, que apurou lavagem de dinheiro proveniente do sistema de bilhetagem do extinto DFTRANS. Na ocasião, mandados de prisão e busca foram cumpridos em Brazlândia.&nbsp;

Durante essa operação, as autoridades encontraram cerca de R$ 3,5 milhões em cheques de terceiros, além de anotações que indicavam a cobrança de juros abusivos, reforçando a suspeita de práticas ilegais por parte do grupo.&nbsp;

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, a defesa deles não foi localizada.&nbsp;

Mais de 30 imóveis foram apreendidos de uma família suspeita de agiotagem, em Águas Lindas de Goiás

ENTORNO DO DF

Duas pessoas foram presas em Barra do Garças, Mato Grosso, suspeitas de furto de 16 novilhas em Aragarças, região oeste do estado. Os animais foram avaliados em cerca de 48 mil reais.&nbsp;&nbsp;

O Inquérito foi instaurado depois que o arrendatário da fazenda fez o registro. Segundo a Polícia, a fazenda, com 185 hectares, é voltada para a criação de gado. A investigação mostrou que o caseiro da fazenda e uma segunda pessoa já conhecida por envolvimento em crimes parecidos podem ter sido cúmplices.&nbsp;

Ainda segundo a polícia, as investigações apontaram atuação coordenada de ao menos duas pessoas no furto dos animais, incluindo indícios de premeditação, facilitação do acesso à propriedade e possível envolvimento de terceiros na logística do crime. A participação de um possível receptador ainda está sendo investigada.&nbsp;

 
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Duas pessoas são presas por suspeita de furtar 16 novilhas em Aragarças

FURTO DE GADO

Nesta sexta-feira, a Polícia realizou uma operação em Goiânia que resultou na prisão de um empresário suspeito de comprar e revender materiais furtados da Equatorial Energia. Durante a ação, foram bloqueados cerca de R$ 20 milhões de reais em bens e valores financeiros do suspeito, além do cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão na casa e na empresa de reciclagem vinculada a ele.

A investigação apontou que o empresário estaria envolvido na receptação de cabos, fios de cobre e outros materiais furtados da rede elétrica da companhia. Esses furtos, além de serem crimes com pena prevista em lei, causaram prejuízos financeiros milionários e resultam na interrupção do fornecimento de energia, segundo a Polícia.

Durante a operação, a polícia também bloqueou bens de luxo do suspeito, incluindo carros de alto padrão e imóveis residenciais de alto valor. Além disso, diversos equipamentos relacionados ao furto, como fios e cabos de cobre, foram recuperados. O montante de aproximadamente R$ 20 milhões movimentado pelo empresário ao longo do período das investigações também foi bloqueado, com o objetivo de recuperar parte dos recursos desviados.

Por meio de nota, a Equatorial Energia reforçou que o furto de cabos e equipamentos da rede elétrica é um crime grave que coloca em risco a segurança das pessoas e compromete o fornecimento de energia para toda a população. A empresa destacou que, para reforçar a segurança, tem investido na ampliação das patrulhas em subestações, reforço dos sistemas de monitoramento, rondas 24 horas, câmeras de vigilância, sensores de presença e outros equipamentos modernos que ajudam na fiscalização das unidades operacionais.

O nome do suspeito não foi divulgado, portanto, a defesa dele não foi localizada.