O motorista Jhonatan Murilo, de 22 anos, vai a júri popular nesta terça-feira (16) em Cachoeira Alta, no sudoeste de Goiás. Ele é acusado de provocar o acidente que matou quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD), em abril do ano passado.

O julgamento vai ser no Fórum da cidade, a partir das oito e meia da manhã. A investigação apontou que Jhonatan Murilo era o verdadeiro motorista do caminhão envolvido no acidente na BR-364.

Inicialmente, Diego Michel Cardoso, colega do acusado, assumiu a culpa pelo crime. No entanto, testemunhas procuraram a polícia com fotos e vídeos que mostravam uma pessoa diferente saindo do caminhão. Diego Michel confessou ter mentido para proteger o colega, que na época não tinha carteira de habilitação para dirigir caminhões de carga.

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Jhonatan Murilo responde por quatro homicídios e está preso preventivamente desde setembro do ano passado. As vítimas do acidente foram os policiais Gleidson Rosalen Abib, Liziano José Ribeiro Júnior, Anderson Kimberly Dourado de Queiroz e Diego Silva de Freitas.

Motorista acusado de provocar acidente que matou quatro policiais militares vai a júri popular

Tarde CBN

Tarde CBN - título

Matéria - genérica - CBNGO

JÚRI

Um bebê de dois anos morreu depois de ser atingido por fogos de artifício. O caso aconteceu na zona rural de São Domingos, na região nordeste do estado.

Segundo informações de testemunhas e da polícia, a criança, de apenas dois anos, estava dentro de um carro no momento em que ocorria uma queima de fogos próxima ao local, em razão de um evento religioso.

Os fogos de artifício eram lançados, mas, em determinado momento, um dos rojões acabou caindo diretamente dentro do carro onde a criança estava e explodiu.

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Ela sofreu ferimentos graves e foi levada ao hospital mais próximo. Devido à gravidade do quadro, a criança foi transferida para o HUGOL, em Goiânia. Apesar de toda a mobilização e dos atendimentos médicos, horas depois a criança morreu. O caso agora é investigado pela polícia.

Criança de dois anos morre após ser atingida por fogos de artifício durante evento religioso

FOGOS 

Deputado Federal Gustavo Gayer é indiciado pela Polícia Federal suspeito de desviar recursos

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de desvio de recursos da cota parlamentar. De acordo com a PF, ele foi indiciado pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato. O relatório do inquérito foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo as investigações, uma associação criminosa teria usado documentos falsos para criar uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público com o objetivo de beneficiá-la com recursos da cota parlamentar do deputado. A PF afirma que o quadro social da organização era composto por crianças de 1 a 9 anos. A operação, batizada de Discalculia, recebeu esse nome porque foi identificada falsificação na ata de constituição da Oscip, com data retroativa a 2003.

Durante a operação realizada em outubro do ano passado, a Polícia Federal apreendeu R$ 70 mil em dinheiro vivo com um assessor de Gayer e cumpriu 19 mandados de busca em Brasília e em quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/justica-condena-homem-que-matou-a-esposa-e-a-ex-namorada-com-espada-a-32-anos-de-pris-o-1.3344942" target="_blank">Justiça condena homem que matou a esposa e a ex-namorada com espada a 32 anos de prisão</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/seminario-debate-politicas-publicas-de-mobilidade-para-prevenc-o-de-acidentes-1.3342230" target="_blank">Seminário debate políticas públicas de mobilidade para prevenção de acidentes</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/arquivamento-de-inquerito-sobre-morte-de-mecanico-deve-ser-revisto-1.3340025" target="_blank">Arquivamento de inquérito sobre morte de mecânico deve ser revisto</a></div>

Em vídeo, Gustavo Gayer ironizou o indiciamento e afirmou que a PF está usando uma falha formal antiga para justificar a investigação. Ele explicou que abriu uma escola de inglês em 2013, que fechou o imóvel em 2020 devido à pandemia e que, ao voltar ao local em 2022 para instalar seu escritório político — o “Bolso Point” — esqueceu de alterar o contrato social. O deputado disse ainda que um agente da PF foi disfarçado ao local perguntando se ali funcionava uma escola, e a recepcionista negou, fato registrado no inquérito.

Ouça a reportagem:

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Deputado federal Gustavo Gayer é indiciado pela Polícia Federal suspeito de desviar recursos

INDICIADO 

Cerca de 6 toneladas de maconha são apreendidas na divisa de Goiás com Mato Grosso do Sul

Cerca de 6 toneladas de maconha foram apreendidas na divisa de Goiás com Mato Grosso do Sul. A droga estava em um caminhão, escondida em uma carga de portas de madeira. O veículo foi abordado pelo Comando de Operações de Divisas da Polícia Militar de Goiás, o COD, entre as cidades de Chapadão do Céu e Chapadão do Sul, na divisa entre os dois estados.&nbsp;

O motorista do caminhão tem 32 anos e é de São Paulo. Ele disse que pegou a droga na cidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com o Paraguai, e que levaria toda a carga para a cidade do Rio de Janeiro, explica o comandante do COD da Polícia Militar do estado, tenente-coronel Hugo Jorge Bravo.

Segundo o tenente-coronel, essa é a maior apreensão da droga no estado neste ano.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/policia-federal-apreende-mais-de-meia-tonelada-de-cloridrato-de-cocaina-na-divisa-entre-goias-e-mato-grosso-1.3344827" target="_blank">Polícia Federal apreende mais de meia tonelada de cloridrato de cocaína na divisa entre Goiás e Mato Grosso</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/prf-apreende-cerca-de-100-quilos-de-pasta-base-de-cocaina-na-regi-o-de-nova-crixas-1.3342645" target="_blank">PRF apreende cerca de 100 quilos de pasta base de cocaína na região de Nova Crixás</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/estudantes-intoxicados-apos-comerem-brigadeiro-misturado-com-maconha-recebem-alta-1.3337265" target="_blank">Estudantes intoxicados após comerem brigadeiro misturado com maconha recebem alta</a></div>

O homem foi preso e levado para a delegacia na cidade de Paraíso das Águas, no Mato Grosso do Sul. Toda a droga e o caminhão foram apreendidos. Ele vai responder pelo crime de tráfico de drogas. O nome do preso não foi divulgado, por isso a defesa não foi localizada.

Ouça a reportagem:

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MACONHA

A Justiça manteve a prisão temporária de dois policiais militares e outras duas pessoas, suspeitos de formar um grupo de extermínio em Goiânia. O grupo é investigado pela morte do dono de uma pastelaria no início de outubro deste ano, no Bairro Feliz, na capital. A vítima, o empresário Fabrício Brasil Lourenço, não tinha passagens pela polícia.

Segundo a TV Anhanguera conseguiu apurar, os presos são o Primeiro Sargento Leneker Campos Aires de Oliveira, que faz parte da equipe de segurança do vice-governador do Estado de Goiás, Daniel Vilela, e o Terceiro Sargento Thiago Lemes de Oliveira. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na casa do Superintendente do Serviço Aéreo de Goiás, Tenente-Coronel Alessandro Regys Reis de Carvalho. Os três militares estão na ativa.

Ainda segundo a emissora, a Delegacia de Homicídios analisou o histórico do proprietário da pastelaria e identificou três possíveis motivações para o crime: queima de arquivo, já que ele foi alvo de uma operação que apura um desvio milionário na Secretaria de Saúde de Goiânia; envolvimento com crimes cibernéticos; e vingança por um suposto estupro ocorrido em 2020, no qual ele teria sido acusado de abusar sexualmente de uma parente do coronel Alessandro Regys — caso em que acabou absolvido.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/justica-condena-homem-que-matou-a-esposa-e-a-ex-namorada-com-espada-a-32-anos-de-pris-o-1.3344942" target="_blank">Justiça condena homem que matou a esposa e a ex-namorada com espada a 32 anos de prisão</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/dois-presos-fogem-de-presidio-em-anapolis-1.3344027" target="_blank">Dois presos fogem de presídio em Anápolis</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/tres-pessoas-s-o-presas-suspeitas-de-coagir-jurados-em-goias-1.3341677" target="_blank">Três pessoas são presas suspeitas de coagir jurados, em Goiás</a></div>

Segundo a polícia, esta última é a hipótese mais provável. Além disso, a emissora disse que a Polícia Civil afirma que os homens que assassinaram Fabrício Brasil são os sargentos da PM Leneker Campos e Thiago Lemes. O coronel Alessandro Regys chegou a ser ouvido durante a investigação.

De acordo com a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), o crime teve a colaboração de José Antônio Moreira dos Santos, empresário e ex-integrante do Exército Brasileiro, suspeito de dar suporte logístico antes e depois da execução. Ele foi preso na operação desta quinta-feira. Além dele, Cleyton Souza Lima também foi detido, suspeito de envolvimento no crime. José Antônio e Cleyton Souza vão continuar em uma cela da Delegacia Estadual de Capturas. Já os sargentos da PM Leneker Campos e Thiago Lemes vão ficar no presídio militar.

Em nota, a Polícia Civil informou que a operação cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Goiânia, Senador Canedo, Nova Veneza e Trindade, na Região Metropolitana da capital. Disse ainda que as investigações estão em andamento e seguirão sob sigilo até a conclusão do inquérito policial.

A CBN Goiânia solicitou um posicionamento do Governo do Estado sobre a operação e aguarda retorno.

A Polícia Militar de Goiás disse, em nota, que a Corregedoria acompanhou integralmente o cumprimento dos mandados judiciais relacionados à investigação conduzida pela Polícia Civil. Declarou ainda que permanece à disposição das autoridades competentes e cumpre rigorosamente todas as determinações legais e judiciais.

A defesa do Terceiro Sargento Thiago Lemes de Oliveira, que faz parte da equipe de segurança do vice-governador de Goiás, afirmou que se manifestará nos autos do processo.

Em nota, a defesa do Primeiro Sargento Leneker Campos Aires de Oliveira afirma que não há provas que o liguem ao crime e que as suspeitas são infundadas. O advogado afirma que o servidor é exemplar e que nenhuma evidência técnica o coloca na cena, como imagens, registros de celular ou filmagens de veículo. A defesa diz confiar que a inocência do policial será comprovada.