Cremego publica resolução que trata sobre o tempo necessário para cada atendimento médico

Uma nova resolução publicada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás traz informações sobre o tempo necessário para cada atendimento médico, que agora vai ser decido pelo profissional responsável.&nbsp;&nbsp;

O Presidente do Cremego, Rafael Martinez, destaca que a mudança garante a prática da boa medicina e reforça a autonomia do profissional ao deixar claro que quem julga o tempo necessário para cada atendimento é o médico, respeitando as necessidades clínicas de cada paciente.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/servidor-morre-apos-ser-atacado-por-abelhas-em-goiania-1.3315309">Servidor morre após ser atacado por abelhas em Goiânia</a> 
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<a href="http://https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/paciente-com-tipo-sanguineo-raro-consegue-transfus-o-para-tratamento-de-anemia-falciforme-em-goiania-1.3314371">Paciente com tipo sanguíneo raro consegue transfusão para tratamento de anemia falciforme, em Goiânia</a></div>

Ainda de acordo com o presidente, a resolução é válida para todos os médicos no exercício regular da profissão, tanto da rede pública quanto privada. Podendo desconsiderar ainda metas quantitativas ou pressões administrativas.&nbsp;

A resolução determina ainda a autonomia do médico com o direito de recusar a imposição de tempo fixo ou padronizado para atendimentos médicos, estabelecida por protocolos internos, contratos administrativos ou instrumentos privados.&nbsp;&nbsp;

Rafael Martinez ainda ressalta que o médico deve denunciar ao Conselho Regional de Medicina e à Comissão de Ética Médica da instituição quando essas medidas não forem adotadas.

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Ouça a reportagem completa:

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Tarde CBN

Tarde CBN - título

Matéria - genérica - CBNGO

ATENDIMENTO MÉDICO

Foi aprovado o reajuste tarifário anual de 18,55% para Equatorial Goiás Distribuidora. As novas tarifas passam a valer a partir desta quarta-feira.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na divisão dos grupos de consumidores, o efeito médio para consumidores de alta tensão é de cerca de 17%, afetando especialmente indústrias e empresas. Já para os consumidores de baixa tensão — geralmente residências e pequenos comércios — o impacto será de cerca de 19%.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/explorac-o-de-terras-raras-em-goias-pode-impulsionar-o-brasil-na-transic-o-energetica-mundial-1.3326300">Exploração de terras raras em Goiás pode impulsionar o Brasil na transição energética mundial</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/campanha-oferta-negociac-o-para-consumidores-goianos-com-contas-de-luz-em-atraso-1.3324767">Campanha oferta negociação para consumidores goianos com contas de luz em atraso</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/populac-o-deve-redobrar-cuidados-com-a-rede-eletrica-com-a-possibilidade-de-temporais-nos-proximos-dias-1.3323332">População deve redobrar cuidados com a rede elétrica com a possibilidade de temporais nos próximos dias</a></div>

Esse aumento tem como principais fatores o custo com encargos setoriais, que apresentou variação de cerca de 32% e impactou o efeito médio em 5,98%. Contribuíram ainda para o aumento os custos de transmissão, que tiveram uma variação de cerca de 11% e um impacto médio de 1,19%.

A Aneel acrescenta ainda que os custos de compra de energia elétrica e financeiros foram outros fatores que contribuíram para o reajuste. A Equatorial Goiás atende cerca de 3 milhões e 400 mil unidades consumidoras.

Aneel aprova reajuste de até 19% nas tarifas da Equatorial Goiás

AUMENTO

Câmara aprova redução de prazo para prestação de contas e dar agilidade às emendas impositivas

No Na Trilha da Política desta terça-feira (21): Cileide Alves comenta sobre o projeto de emenda a Lei Orgânica do munícipio, que foi aprovado pelo plenário da Câmara Municipal. O projeto, de autoria da mesa diretora, muda o prazo para a prefeitura explicar os motivos de não acatar as emendas impositivas, cortando o tempo disponível para prestação de contas pela metade: de 120 dias para 60.

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Ouça o quadro completo:

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Na Trilha da Política

Uma bebê, de um ano e seis meses, foi encontrada morta no Residencial Monte Pascoal, em Goiânia, nesta terça-feira. A criança foi encontrada com marcas de espancamento, segundo a Polícia Civil.&nbsp;

De acordo com o delegado Alvares Lins, a tia da criança estava suspeitando de algo havia acontecido, já que não recebia notícias da menina e havia histórico de agressão por parte da mãe e do padrasto da vítima.&nbsp;

Por volta das 7 horas da manhã a Polícia Militar esteve no local e constatou que a menina estava morta. Inicialmente, os agentes ouviram a mãe e o padrasto da vítima.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/justica-converte-em-preventiva-a-pris-o-do-homem-suspeito-de-matar-a-ex-companheira-a-tiros-em-condominio-de-goiania-1.3326293">Justiça converte em preventiva a prisão do homem suspeito de matar a ex-companheira a tiros em condomínio de Goiânia</a>&nbsp; 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/goias-e-o-decimo-estado-do-pais-com-maior-numero-de-processos-de-violencia-contra-mulher-1.3326380">Goiás é o décimo estado do país com maior número de processos de violência contra mulher</a></div>

Segundo o delegado, foram constatadas contradições na versão dada pelo casal. Eles alegaram que prestaram socorro à vítima por volta das 4 horas. Os agentes chegaram, e disseram que isso não era verdade. O delegado disse que a vítima foi encontrada com uma série de hematomas.

Segundo o delegado, os suspeitos passaram a atribuir a autoria da morte um ao outro — a mãe acusando o padrasto, e o padrasto responsabilizando a mãe.

Eles relataram que teriam ido dormir por volta da meia-noite, quando a mulher teria tirado a criança do quarto e a colocado na sala, local onde foi encontrada morta pelos familiares.&nbsp;

No entanto, essa versão não condiz com o depoimento de outras testemunhas, que informaram ter recebido uma foto da bebê por volta das cinco horas da manhã. Foi esse familiar, inclusive, quem se dirigiu à residência após receber a imagem.

O delegado Alvares Lins disse que, pelo o que se apurou até agora, o casal foi o último a ter contato com a criança e não há indícios de que outras pessoas tenham entrado no imóvel. A polícia conclui que, se a mãe não participou diretamente das agressões, ela se omitiu ao não impedir as violências e ao deixar de prestar socorro à filha.

A mãe e o padrasto foram presos. Como os nomes deles não foram divulgados, a CBN Goiânia não conseguiu localizar as defesas deles.

Bebê de um ano e meio é encontrada morta com sinais de espancamento em Goiânia, segundo a Polícia Civil

ESPANCAMENTO

Tornozeleiras

Em nota divulgada nesta segunda-feira (20), o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, informou que fará a verificação das pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica que estejam nas ruas fora do horário determinado pela Justiça. A medida contrapõe uma fala anterior do próprio prefeito.

Em vídeo publicado nas redes sociais no sábado (18), Mabel afirmou que pessoas monitoradas pela Justiça que estejam desempregadas poderiam voltar à prisão. Segundo ele, a decisão havia sido tomada após uma conversa com o governador Ronaldo Caiado (União).&nbsp;

O discurso entre a nota e o vídeo publicado nas redes sociais apresenta uma mudança de tom e postura, já que, agora, o prefeito restringiu o público da ação a um grupo menor.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/plural/aprovac-o-de-mudancas-na-ldo-reforca-bloco-de-enfrentamento-a-sandro-mabel-1.3318625" target="_blank">Aprovação de mudanças na LDO reforça bloco de enfrentamento a Sandro Mabel</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/sandro-mabel-afirma-que-texto-da-ldo-deve-voltar-a-camara-de-goiania-nesta-sexta-feira-17-1.3325285" target="_blank">Sandro Mabel afirma que texto da LDO deve voltar à Câmara de Goiânia nesta sexta-feira (17)</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/sandro-mabel-acredita-que-o-governador-ronaldo-caiado-seguira-no-uni-o-brasil-1.3321897" target="_blank">Sandro Mabel acredita que o governador Ronaldo Caiado seguirá no União Brasil</a></div>

De acordo com a nota, é fundamental garantir a ordem, a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos goianienses. A prefeitura ainda afirma que oferece programas voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade social, garantindo acolhimento e respeito aos direitos humanos. Segundo a gestão municipal, a ação será integrada entre a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Penal.

O advogado criminalista Gabriel Fonseca explica que nem o prefeito nem o governador possuem, legalmente, amparo para tomar tal decisão. Ele diz que a medida é inconstitucional e ilegal.

O Fórum das Comissões Criminais da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás, diz que cabe exclusivamente ao Poder Judiciário decidir sobre progressão ou regressão de regime, saídas temporárias e uso de equipamento de monitoração eletrônica.&nbsp;

O Fórum reafirma que qualquer tentativa de interferência do Executivo Municipal em matéria de execução penal é inconstitucional e ilegal. Defendeu ainda o respeito à separação dos Poderes, à segurança jurídica e às políticas públicas voltadas à reintegração social.

No vídeo divulgado no fim de semana, Mabel também declarou, sem citar dados ou estudos, que o desemprego entre monitorados interfere diretamente na segurança da cidade e que “não faz sentido que essas pessoas fiquem sem nenhuma ocupação”.

Gabriel Fonseca explica que, em relação à nota, nesta segunda-feira, o prefeito pode até cobrar uma maior fiscalização quanto ao cumprimento das medidas determinadas pela Justiça, mas que isso precisa partir da Polícia Civil e da Polícia Militar, e não da Guarda Civil Municipal.

Segundo o advogado, pessoas que progridem do regime fechado para o semiaberto passam por audiência, na qual o juiz estabelece as regras e obrigações a serem cumpridas.

Quando o regime inclui monitoramento eletrônico, qualquer descumprimento é comunicado à polícia, que pode agir respaldada pela decisão judicial. O profissional destaca que cada caso possui particularidades e que o não cumprimento das determinações pode levar à regressão para o regime fechado.

Ouça a reportagem:

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