A poucos dias do Natal, quem deixa as compras da ceia para a última hora já começa a sentir variações nos preços, principalmente de carnes e frutas típicas do período. Segundo o economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia, Cláudio Henrique de Oliveira, a alta está diretamente ligada ao aumento da procura nesta época do ano. De acordo com ele, não há influência externa pressionando os preços, como custos ao produtor. Cláudio destaca que a principal estratégia para driblar os reajustes é pesquisar preços, aproveitar promoções e, quando necessário, substituir produtos. Nos supermercados, a percepção é de que os aumentos não são generalizados. A dona de casa Linda Carvalho, que fazia compras em um mercado da capital, relata que alguns itens subiram, enquanto outros mantiveram o valor.