Profissionais aprovadas em concurso da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) no ano 2010 ainda aguardam convocação em Goiás. O concurso tinha vagas disponíveis para vários cargos da área da saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, para atuação em diversos hospitais do estado.&nbsp;

O diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), Ricardo Manzi, explica que nos últimos 15 anos, o certame foi alvo de questionamentos na justiça, e as vagas não foram totalmente preenchidas. O sindicato conseguiu que o concurso não fosse expirado.&nbsp;

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Em 2020 uma nova decisão da justiça goiana determinou que as vagas fossem preenchidas. Em meio a pandemia de Covid-19, outra parte dos candidatos foi convocada.&nbsp;

O médico Thiago de Oliveira Maia é um dos aprovados que aguardam há mais de uma década. Ele reclama que neste período outros profissionais foram contratados em regime CLT por organizações sociais que administram os hospitais.&nbsp;

O Sindsaúde-GO aponta que a não convocação dos concursados precariza as relações trabalhistas dos profissionais da saúde, colocando em risco o atendimento da população.&nbsp;

Para a CBN a SES-GO afirmou que já se manifestou no processo do concurso de 2010, ainda em outubro de 2025, nas movimentações 213 e 214, declarando o cumprimento integral da obrigação judicial.&nbsp; Disse também que não há nova determinação que exija convocações adicionais e que Qualquer decisão sobre chamamentos dependem de avaliação administrativa, disponibilidade orçamentária e análise do próprio Judiciário.

Ouça a matéria:

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Aprovados em concurso da Secretaria Estadual de Saúde cobram convocação após 15 anos

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CONCURSOS

Foi prorrogado por mais 180 dias o decreto que mantém o estado de calamidade financeira na saúde de Goiânia. A medida, proposta pela Prefeitura da capital, foi aprovada em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Goiás na tarde desta terça-feira (16), com 23 votos favoráveis e seis contrários.&nbsp; Antes, o texto foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) . O projeto precisa passar por mias uma votação na Alego para ser começar a valer.&nbsp;

Antes da votação, foi realizada uma audiência pública para discutir o tema. O debate foi uma iniciativa da CCJ e reuniu deputados estaduais, representantes da Prefeitura de Goiânia, órgãos de controle e entidades ligadas à área da saúde.

Durante a audiência, o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, Joaquim Alves de Castro Neto, afirmou que, do ponto de vista técnico, o tribunal ainda não dispõe de informações suficientes para respaldar a continuidade do estado de calamidade. Ele destacou dificuldades na obtenção de dados formais e alertou que o instrumento não deve ser utilizado como meio de negociação de dívidas com fornecedores.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/alego-deve-votar-pela-continuidade-da-calamidade-publica-na-saude-em-goiania-1.3344286" target="_blank">Alego deve votar pela continuidade da calamidade pública na Saúde em Goiânia</a> 
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<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/na-trilha-da-politica/prefeitura-consegue-manter-decreto-de-calamidade-financeira-em-goiania-1.3322168" target="_blank">Prefeitura consegue manter decreto de calamidade financeira em Goiânia</a></div>

O procurador-geral de Contas, Henrique Pandim Barbosa Machado, também se posicionou de forma contrária à prorrogação. Segundo ele, a calamidade pública é um instituto jurídico de caráter excepcional e, embora o cenário no início do ano fosse grave, os dados atualmente disponíveis não justificariam a manutenção da medida, mesmo com a persistência de problemas na rede de saúde.

Ao defender a posição do município, o secretário da Fazenda, Valdivino de Oliveira, afirmou que a área da saúde ainda enfrenta dificuldades estruturais herdadas de gestões anteriores. Ele citou a defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), a redução de repasses e a identificação contínua de dívidas não registradas nos balanços oficiais.

De acordo com o secretário, a Prefeitura foi notificada a devolver cerca de R$ 120 milhões ao SUS, referentes a recursos utilizados fora da finalidade original, além de enfrentar aproximadamente R$ 200 milhões em dívidas com fornecedores não vinculados ao sistema. Para o gestor, a prorrogação do decreto é necessária para permitir ajustes orçamentários, renegociações e a regularização desses passivos.

A Prefeitura de Goiânia argumenta que as obrigações financeiras pendentes continuam comprometendo os recursos do Fundo Municipal de Saúde, com impacto direto no abastecimento de medicamentos, insumos e na manutenção de contratos e ações essenciais do sistema público de saúde.

Prorrogação de decreto que mantém calamidade financeira na Saúde de Goiânia é aprovado

CALAMIDADE 

Foi condenado a mais de 21 anos de prisão, em regime fechado, Rildo Soares dos Santos, por homicídio duplamente qualificado. Esta é a terceira condenação do réu, desta vez pelo caso de Alexânia Hermógenes Carneiro, morta em 29 de agosto de 2025, no Residencial Dona Gercina. Segundo o Ministério Público de Goiás, esta foi a segunda vítima de Rildo Soares.

Este foi o terceiro julgamento enfrentado pelo acusado em um intervalo de uma semana, todos com condenação. As penas impostas nos três processos somam 133 anos de prisão.

Segundo o MP, o crime que gerou a terceira condenação ocorreu após uma discussão motivada pela compra de drogas que a vítima teria feito em nome do réu. Conforme apurado, Rildo Soares dos Santos teria desferido múltiplos golpes com um pedaço de madeira contra Alexânia, provocando sua morte de forma cruel.

Na segunda-feira, durante o segundo julgamento, ele foi condenado a 71 anos de prisão, acusado de matar Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos. O crime aconteceu em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/suposto-assassino-em-serie-de-rio-verde-passa-pelo-segundo-julgamento-1.3350047" target="_blank">Suposto assassino em série de Rio Verde passa pelo segundo julgamento</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/cbn-goiania/rildo-soares-vai-a-juri-popular-nesta-quarta-feira-1.3347906" target="_blank">Rildo Soares vai a júri popular nesta quarta-feira</a></div>

A condenação foi pelos crimes de feminicídio, estupro e ocultação de cadáver, pelos quais o Ministério Público de Goiás apresentou denúncia contra o réu. O caso ocorreu na madrugada de 7 de julho de 2025, na Avenida 75, no Bairro Popular.

Além do crime contra Monara, Rildo Soares dos Santos já havia sido condenado a 41 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado, estupro, roubo e ocultação de cadáver, no caso de Elisângela Silva, de 26 anos.

Ela foi morta de madrugada, quando se dirigia para o trabalho. Após a descoberta desse crime, a Polícia Civil passou a investigar o suspeito por outros dois crimes contra mulheres.

O advogado de Rildo Soares dos Santos afirmou que a atuação da defesa não representa qualquer juízo de valor sobre os fatos, mas sim o cumprimento do dever de garantir o devido processo legal. Disse ainda que confia no trabalho do Judiciário.

Susposto assassino em série é condenado pela Justiça pela terceira vez

TERCEIRA CONDENAÇÃO

Cerca de 160 mil passageiros devem passar pelo Aeroporto de Goiânia no fim do ano. O maior movimento deve ser registrado entre 20 de dezembro e 5 de janeiro, período que concentra as viagens de Natal e Ano-Novo.

Segundo o gerente do Aeroporto de Goiânia, Wander Melo Júnior, nesse período devem ser registrados 1.170 pousos e decolagens. Com o aumento da demanda, a gestão do local reforçou a equipe e realizou trabalhos preventivos de manutenção para garantir que os equipamentos estejam em funcionamento durante o período de maior movimento.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/passageiros-goianos-enfrentam-fila-para-remarcar-voos-no-aeroporto-santa-genoveva-1.3348577" target="_blank">Passageiros goianos enfrentam fila para remarcar voos no aeroporto Santa Genoveva</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/pelo-menos-30-voos-s-o-impactados-por-cancelamentos-e-atrasos-no-aeroporto-de-goiania-1.3348870" target="_blank">Pelo menos 30 voos são impactados por cancelamentos e atrasos no Aeroporto de Goiânia</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/dezoito-voos-s-o-cancelados-em-goiania-1.3348420" target="_blank">Dezoito voos são cancelados em Goiânia</a></div>

O gerente do aeroporto orienta os passageiros a chegarem com antecedência e a realizarem o check-in on-line. Ele explica que, dessa forma, é possível acompanhar a situação do voo e, caso ocorra algum atraso ou cancelamento, o passageiro consegue saber antes de chegar ao aeroporto. Wander Melo destaca que muitas demandas podem ser resolvidas remotamente.

Wander Melo afirmou ainda que cerca de 60% dos voos que partem de Goiânia têm como destino a região de São Paulo, de onde os passageiros realizam conexões nacionais e internacionais. No período de alta temporada, entre dezembro e fevereiro, há ampliação das linhas aéreas, com voos diretos para o Nordeste.

Segundo ele, estão previstos 23 voos extras para João Pessoa e Salvador, o que altera o fluxo tradicional, com mais passageiros viajando diretamente para esses destinos. Atualmente, Goiânia mantém conexão direta com mais de dez destinos.

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Aeroporto de Goiânia deve receber cerca de 160 mil passageiros no fim do ano

AEROPORTO 

Um relatório de auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) avaliou os serviços em três maternidades de Goiânia, Dona Íris, Nascer Cidadão e Célia Câmara, entre janeiro de 2023 e junho de 2025, após a suspensão de atendimentos por falta de repasses financeiros em dezembro de 2024. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, durante sessão plenária da Câmara dos Vereadores de Goiânia.

O diretor nacional do DenaSUS, Rafael Bruxellas, destaca que, além de apontar as falhas encontradas no relatório, a pasta se disponibiliza para acompanhar os próximos passos da gestão municipal.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/marido-denuncia-que-esposa-teve-parto-de-emergencia-negado-em-maternidade-de-goiania-1.3347709">Marido denuncia que esposa teve parto de emergência negado em maternidade de Goiânia</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/funcionarios-e-pacientes-relatam-queixas-sobre-nova-gest-o-das-maternidades-de-goiania-1.3333829">Funcionários e pacientes relatam queixas sobre nova gestão das maternidades de Goiânia</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/atendimentos-a-mulheres-ser-o-ampliados-em-unidades-basicas-de-saude-de-aparecida-de-goiania-1.3323527">Atendimentos a mulheres serão ampliados em unidades básicas de saúde de Aparecida de Goiânia</a></div>

Segundo o documento, a investigação encontrou falhas graves na gestão e na prestação dos serviços, como a interrupção de atendimentos e a desativação de leitos de UTI que continuavam cadastrados como ativos no sistema, gerando longas filas de espera para pré-natal de alto risco, que chegaram a 241 dias.

Essa situação resultou no recebimento indevido de mais de 2,5 milhões de reais por leitos de UTI que estavam inativos. Rafael Bruxellas destaca que esses valores podem ser devolvidos ao Fundo Nacional de Saúde.

Além disso, a auditoria constatou que direitos das pacientes não eram assegurados, como a restrição a acompanhantes durante a noite, e apontou uma falta contínua de infraestrutura, equipamentos, medicamentos e profissionais, especialmente pediatras e anestesistas.

O relatório identificou que os problemas estavam ligados a atrasos recorrentes nos repasses financeiros da Secretaria Municipal de Saúde para a fundação que administra as unidades e à falta de fiscalização dos convênios.

A conclusão da auditoria é que os serviços não atenderam aos critérios de qualidade e segurança, sendo proposta a devolução do valor aos cofres públicos.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que o relatório do DenaSUS avaliou o período em que as maternidades eram geridas pela Fundahc e atestou o cenário de interrupção de serviços e desabastecimento já apontado pela gestão atual.

A pasta ressalta que atendeu à recomendação do relatório ao trocar a gestão das unidades em agosto de 2025, que passaram a ser administradas por organizações sociais. A secretaria destaca que não fechou leitos em 2025 e que reabriu a UTI Adulto do Hospital Célia Câmara em março.

Para comprovar o funcionamento dos serviços após a mudança, a SMS informa que, de setembro a novembro deste ano, foram realizados mais de 14.500 atendimentos de urgência, 7.700 internações e 2.100 partos nas maternidades.