Tribunal de Contas dos Municípios deve elaborar novo plano de ação para saúde de Goiânia

Um novo plano de ação deve ser proposto pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia para solucionar problemas encontrados na rede de saúde da capital. O plano vai estabelecer novas metas que ainda não foram cumpridas pela secretaria.&nbsp;

O secretário-geral de Controle Externo, Rubens Custódio, explica que no início do ano inspeções feitas por técnicos do tribunal em unidades de saúde do município encontraram uma série de irregularidades. Na época, um plano de ação foi firmado com a prefeitura. Recentemente, novas visitas feitas encontraram os mesmos problemas.&nbsp;

Nesta semana, foi prorrogado por mais 180 dias o decreto que mantém o estado de calamidade na saúde de Goiânia. A medida, proposta pela Prefeitura da capital, foi aprovada em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/prorrogac-o-de-decreto-que-mantem-calamidade-financeira-na-saude-de-goiania-e-aprovado-1.3350866" target="_blank">Prorrogação de decreto que mantém calamidade financeira na Saúde de Goiânia é aprovado</a> 
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O TCM e o Ministério Público de Contas se posicionaram contrários à prorrogação. Para a CBN, o secretário-geral de Controle Externo, Rubens Custódio, explicou que o Tribunal não nega a gravidade da situação da saúde, mas afirma que o instrumento utilizado para a solução não é adequado.&nbsp;

O Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia, Venerano Lemes, aponta que a saúde municipal enfrenta problemas graves há pelo menos 6 anos, e a atenção primária não é resolutiva e não consegue atender a toda a demanda da cidade.&nbsp;

Em relação à calamidade, a prefeitura justificou a medida diante das dívidas em atraso, que somente com fornecedores, ultrapassam&nbsp; R$200 milhões.

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Ouça a reportagem completa:

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Tarde CBN

Tarde CBN - título

Matéria - genérica - CBNGO

SAÚDE PÚBLICA

PLURAL

No Plural desta terça-feira (9), Cileide Alves explica o consenso entre vereadores, o Tribunal de Contas dos Municípios e o prefeito Sandro Mabel: seguem precários os serviços de saúde oferecidos pela prefeitura de Goiânia. &nbsp;

 
Ouça abaixo:

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Vereadores, o Tribunal de Contas dos Municípios e prefeito consentem sobre situação dos serviços de saúde

Falta de segurança e de estrutura adequada nas unidades de saúde da Região Metropolitana de Goiânia tem exposto servidores a riscos diários, segundo o&nbsp;Sindsaúde. Para o sindicato, as longas filas e a grande espera nas unidades provocam a agressividade dos usuários, resultando em violência contra os profissionais.&nbsp;

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), Néia Vieira, explica que a situação não é nova e que episódios de violência contra trabalhadores da saúde são recorrentes.&nbsp;

Ela diz que o dimensionamento das equipes nas unidades de saúde é inferior ao necessário, em Aparecida de Goiânia e na capital. A presidente relata que não há presença de segurança capaz de proteger os profissionais. Quando existe, segundo ela, trata-se apenas de segurança patrimonial, e não de proteção à integridade física dos trabalhadores.&nbsp;

O sindicato já fez denúncias ao Ministério Público e ao Ministério Público do Trabalho, que inclusive abriu uma ação civil pública cobrando a presença de guardas civis metropolitanos nas unidades para proteger servidores.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/crise-no-imas-deixa-83-mil-usuarios-com-dificuldades-para-consultas-e-exames-1.3298882">Crise no Imas deixa 83 mil usuários com dificuldades para consultas e exames</a> 
<a href="http://https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/mutir-o-de-saude-na-praca-civica-oferece-servicos-gratuitos-para-prevenc-o-e-diagnostico-da-diabetes-1.3343458">Mutirão de saúde na Praça Cívica oferece serviços gratuitos para prevenção e diagnóstico da diabetes</a> 
<a href="https://www.cbngoiania.com.br/servidores-da-prefeitura-de-goiania-s-o-alvo-de-operac-o-que-apura-fraude-na-manutenc-o-de-ambulancias-do-samu-1.3343199">Servidores da Prefeitura de Goiânia são alvo de operação que apura fraude na manutenção de ambulâncias do Samu</a></div>

A situação é agravada, segundo Néia Vieira, pela sobrecarga nas unidades de Aparecida de Goiânia e municípios vizinhos, que vêm recebendo pacientes da capital devido ao serviço precário em Goiânia.&nbsp;&nbsp;

A presidente afirma que a falta de proteção, a desvalorização e a sobrecarga têm levado muitos trabalhadores ao limite emocional.&nbsp;

A presidente defende mais diálogo com a Prefeitura de Goiânia. Ela diz que o sindicato tem conseguido conversar com as prefeituras da Região Metropolitana da capital. Ela defende também a criação de uma legislação que estabeleça número mínimo de profissionais por turno.&nbsp;

Um dos casos de agressão ocorreu na terça-feira. A médica Ana Paula Martins, que trabalha no Sistema Único de Saúde (SUS), afirmou nas redes sociais que foi agredida por uma paciente durante um plantão. O caso aconteceu na UPA Flamboyant, em Aparecida de Goiânia.&nbsp; 
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Ouça abaixo:&nbsp;

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Falta de segurança nas unidades de saúde da região metropolitana de Goiânia expõe servidores a agressões, diz Sindsaúde

AGRESSÃO SAÚDE 

O Cais Amendoeiras começou, nesta segunda-feira, a realizar apenas atendimentos eletivos, deixando de oferecer à população o atendimento de urgência e emergência.

A Prefeitura de Goiânia justifica a mudança como parte do projeto para transformar o Cais Chácara do Governador em Unidade Pronto Atendimento. A unidade também sofreu mudanças e deixou de oferecer os serviços eletivos nesta segunda-feira, focando apenas nos atendimentos de urgência e emergência.

A Prefeitura argumenta que, caso a mudança não fosse realizada, a Secretaria Municipal de Saúde perderia os recursos atualmente repassados pelo governo federal para custeio e manutenção da unidade, causando um prejuízo da ordem de R$ 9 milhões anuais.

O médico e assessor técnico da Secretaria Municipal de Saúde, Frank Cardoso Barbosa Viana, disse que o Cais Amendoeiras foi identificado como uma unidade incapaz de ser habilitada pelo Ministério da Saúde.

Segundo ele, isso significa que a unidade não recebe verba nem financiamento do governo federal, sendo custeada apenas com recursos da prefeitura. No futuro, a intenção é que o Cais Amendoeiras se torne possivelmente uma policlínica.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, entre os requisitos exigidos pelo Ministério da Saúde para a habilitação do Cais Chácara do Governador como UPA está a oferta exclusiva de atendimentos de urgência e emergência — ou seja, a assistência imediata a pessoas com quadros que podem causar complicações, dor ou sofrimento intenso e risco de vida.

Por isso, os atendimentos eletivos e tratamentos especializados em gastroenterologia, urologia, dermatologia e imunologia, que são agendados, foram transferidos para o Cais Amendoeiras.

Frank Cardoso explica que, nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde realizou uma visita para habilitar o Cais Chácara do Governador como Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/problemas-no-fornecimento-de-insumos-suspendem-realizac-o-de-hemogramas-em-goiania-1.3308674" target="_blank">Problemas no fornecimento de insumos suspendem realização de hemogramas em Goiânia</a> 
<a href="https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/mabel-diz-que-imas-goiania-passara-por-reestruturac-o-1.3276832" target="_blank">Mabel diz que Imas Goiânia passará por reestruturação</a>&nbsp; 
<a href="http://https://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/pacientes-reclamam-do-descaso-com-a-saude-na-regi-o-noroeste-de-goiania-1.3261689" target="_blank">Pacientes reclamam do descaso com a saúde na região noroeste de Goiânia</a></div>

Nesta segunda-feira, moradores protestaram contra a mudança no Cais Amendoeiras. Sobre isso, Frank Cardoso afirmou que a Secretaria Municipal de Saúde entende a situação dos moradores e reconheceu que a troca do local de atendimento pode gerar desconforto.

Ele destacou, contudo, que a gestão pública precisa administrar o sistema de saúde da melhor forma possível, sem romantizar o serviço, que depende de custeio e investimento contínuos.

O médico e assessor técnico explicou que o município possui outras unidades com capacidade adequada para receber a população e que, antes de qualquer alteração, são realizados estudos de viabilidade, avaliando o fluxo de transporte, o deslocamento dos pacientes e a forma como serão atendidos na nova unidade de referência.

Frank Cardoso ressaltou ainda que compreende e se solidariza com o sentimento da população, mas afirmou que a mudança permitirá levar à região um serviço de atendimento eletivo, que beneficiará não apenas os moradores locais, mas também outras comunidades de Goiânia, com oferta de atendimentos ambulatoriais de qualidade.

Ouça a reportagem:

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Cais Amendoeiras deixa de receber atendimentos de urgência e emergência

CBN Goiânia

CBN Goiânia - título

PAPO POLÍTICO

No Papo Político desta sexta-feira (3), Fabiana Pulcineli fala sobre a ação judicial protocolada pelo governo estadual no Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de assegurar mais repasses ao estado. &nbsp;

 
Ouça abaixo:

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