Setembro é o mês de conscientização sobre a alopecia areata, condição que afeta cerca de 2% da população e provoca queda de cabelo em áreas localizadas. Segundo a diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Regional Goiás, Lorena Dourado, a doença é autoimune: o organismo passa a enxergar o fio de cabelo como uma ameaça, e ataca ele por meio do sistema imunológico. A condição pode ter relação genética e sofrer influência de fatores ambientais, como problemas de tireoide, por exemplo. A doença é crônica e pode se manifestar em novos episódios ao longo da vida. Na maioria dos casos, os primeiros sinais aparecem na infância ou adolescência. Lorena Dourado explica que o tratamento busca controlar a doença, reduzir falhas no couro cabeludo e evitar o surgimento de novas áreas sem cabelo. Câncer infantojuvenil é a principal causa de morte por doença nesta faixa etária no país